como começa
O jovem, iludido por palavras vãs, começa pela droga leve e por pequenas doses. Ao aceitar o primeiro cigarro de marijuana( maconha) ignora, ainda, que está a dar o primeiro passo para uma escalada que acabará por destruí-lo.
As primeiras perturbações manifestam-se rapidamente e ele torna-se ocioso, perde o gosto pelo esforço físico e pelo trabalho.
Entretanto caiu numa teia em que imperam fortes interesses capitalistas
O vício rapidamente se instala: a dose vai aumentando e a força da droga também. O jovem torna-se um toxicómano.
Porque a droga é muito cara, o toxicómano, que não pode passar sem ela, paga-a a qualquer preço e é capaz de cometer crimes para obter as doses que necessita
Se os toxicodependentes usam drogas injectáveis e partilham seringas e agulhas com outros companheiros, expões-se facilmente à contaminação pelo vírus da AIDS ou da Hepatite
O drogado torna-se um destroçado físico e moral. Esta vida vai guia-lo por um caminho que acabará na morte precoce. E o perigo não está só na droga, mas também nas falsificações, muitas vezes mortais
Milhares de jovens são já toxicodependentes. Estão por isso a perder os seus melhores anos. Todos os prazeres e interesses da vida se vão perdendo. A alegria, a curiosidade, a sensibilidade, a amizade, o respeito pelos outros, a sexualidade vão progressivamente desaparecendo. É uma juventude perdida.... uma vida perdida
Depoimentos:
"PLR" 22 anos Campinas SP - Involuntário
Com 13 anos tive meu primeiro contato com maconha e cola de sapateiro, levava uma vida bem complicada, dando muito trabalho na escola e em casa. Depois de um certo tempo fui morar com uma tia, pois meus pais não admitiam o uso de drogas. Nesta época, no intuito de me ajudar meu tio me levou para trabalhar em sua Casa Noturna. Foi ali que tive meu primeiro contato com a cocaína. Na primeira vez que usei, já gostei e continuei o uso de forma esporádica. Algum tempo depois comecei a lutar Jiu-Jitsu e, por almejar uma carreira de lutador profissional, sem nenhum auxílio parei de usar cocaína. Foi o melhor momento da minha vida. Fui bi-campeão brasileiro e cheguei a disputar o campeonato mundial em minha categoria. Próximo aos meus 18 anos de idade achei que seria normal usar drogas para me divertir com meu colegas e com o falso pensamento de liberdade que a droga traria. Com o passar dos meses o uso se tornou mais freqüente e descontrolado. Eu cheirava em qualquer ocasião e situação, todos os dias. Nesse momento já tinha perdido um relacionamento e minha promissora carreira. Fui internado em 3 clínicas ficando, no total, um ano inteiro em tratamento. Quando saí fiquei um certo tempo limpo, buscando ajuda psicológica e cumprindo todas as minhas atividades. Vivia uma vida tranqüila até o momento em que achei que podia usar mais uma vez que não teria problema algum, mas essa única vez foi uma recaída cem vezes mais potente que qualquer outro momento de uso. Comecei a andar armado, minha família me deixou morando sozinho por medo das minhas atitudes devido ao uso compulsivo e descontrolado da cocaína. Se não tivesse vindo para o Viva, provavelmente estaria morto ou preso nesse momento. Em resumo, perdi todos os meus sonhos e planos de uma vida normal e vitoriosa. Hoje, após esse período de tratamento, sei que posso ir em busca de tudo que perdi. Quero ter um lar e uma vida saudável. Não quero ser melhor do que ninguém, apenas ter o meu lugar e o respeito da sociedade. Após a minha primeira internação não voltei a lutar por vergonha dos meus amigos do Jiu-Jitsu, mas agora vou sair e vou ser um lutador profissional, utilizando sempre as ferramentas que aprendi durante o tratamento no CT Viva.
"A.M.D" 28 anos Cuiabá MT - Involuntário
Eu comecei o uso de drogas há quase 14 anos, mais precisamente na Copa do Mundo de futebol de 1994. O meu primeiro contato foi com maconha, achei aquele sentimento muito bom. Passei anos fumando diariamente, para tudo o que eu fosse fazer eu usava maconha. Depois de um tempo conheci outras drogas como a cocaína, eu me sentia o melhor e mais forte homem de todo o mundo. Continuei com o uso da cocaína por certo tempo, foi quando eu conheci a pasta base (Crack). Nesse momento o uso era freqüente e abusivo, então minha família resolveu me internar e vim para a clínica contra a minha vontade, mas ao participar das atividades aqui oferecidas e com o apoio dos psicólogos tracei um rumo para a minha vida, com o objetivo principal de não usar mais drogas. Acreditei e acredito no potencial da equipe terapêutica e me entreguei de corpo e alma para este tratamento e sinto que esta sendo muito bom. Tenho certeza de que sairei daqui e vou conseguir me manter limpo. Também vou procurar ajuda em instituições especializadas para manter a minha sanidade mental. Tenho fé em Deus que tudo se revolva em minha vida a partir do momento em que eu sair daqui.
"R" - 41 anos Americana, SP
Sofri de depressão e pânico e para diminuir os sintomas comecei a beber. Durante meses tive a falsa impressão que o álcool ajudava, mas quando me dei conta ele piorava meu problema, chegava a passar o dia na cama chorando e me odiando pelo que fazia, e a destruição que a bebida causava não só em mim mas também a minha família, meus filhos principalmente. Eu não tinha vida social e só vegetava, resolvi que tinha que mudar esse quadro horrível e infeliz, foi aí que descobri a clinica Viva, quando cheguei para a primeira consulta eu era a pessoa mais triste, deprimida e de baixa estima que podem imaginar, mas com tanta assistência profissional que recebi em um dia, descobri coisas incríveis sobre mim mesma que ajudaram a solucionar mistérios que me levavam a beber, e a cada sessão as coisas ficavam mais fáceis, até que quando você conta com profissionais tão qualificados que dão a você assistência 24 horas, todos os dias da semana, faz com que você se sinta seguro e renovado. Esse apoio todo me transformou em outra pessoa, nunca mais bebi e não precisei, não tenho mais depressão, tenho minha vida de volta, sou feliz e vivo bem com minha família e filhos e principalmente estou me amando.